terça-feira, 6 de março de 2012

ADULTOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2, PODEM TER MEDO DE SE LESIONAR COM A ATIVIDADE FÍSICA, DAÍ A POUCA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E A PREOCUPAÇÃO EM PRATICÁ-LA,

ENTRETANTO EXISTEM DIVERSOS EXERCICIOS ALTAMENTE POSITIVOS COMO HIDROGINÁSTICAS COM PEQUENOS PESOS E OUTROS, QUE PODEM AJUDA –LO, MAS SEMPRE COM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL. ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA:

Caminhar é a forma preferida de atividade física dos diabéticos, mas de qualquer forma as pessoas com diabetes andam menos do que pessoas sem diabetes, muitas vezes citando o medo de se machucarem durante a caminhada. A atividade física é um pilar importante para o tratamento do diabetes, mas as pessoas com diabetes praticam atividade física menos moderada e vigorosa do que quem não é diabético. Em contraste, se as diferenças na forma de caminhar existirem, têm sido pouco estudadas. As barreiras específicas do diabetes para intensificar a atividade física são uma possível explicação para menor atividade física moderada e vigorosa nos diabéticos.  A hipótese é que, as pessoas com diabetes caminhariam menos de forma moderada ou vigorosa e seriam menos propensos a intensificar a atividade física, se as barreiras fossem teoricamente ausentes como nas pessoas sem diabetes. Foram selecionados aleatoriamente 1.848 adultos e questionados sobre a duração semanal de suas caminhadas. Eles também foram questionados sobre a sua probabilidade de intensificar a atividade física, se cada um das barreiras fossem teoricamente removida. 
A relação desigual para pessoas com diabetes versus pessoas sem diabetes foram ajustados para idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), e etnia. Foram definidas como pessoas menos ativas, as que relataram menos de 150 minutos semanais de atividade no mínimo moderada, e mais ativas pessoas que relataram 150 minutos ou mais de atividade física vigorosa semanais. Em comparação com pessoas sem diabetes, as pessoas com diabetes caminharam de forma moderada menos que 10min./sem. e as pessoas sem diabetes caminharam mais que 10 min./sem. O medo de lesões foi relatado como sendo uma barreira para a atividade física com mais freqüência pelos entrevistados com diabetes do que pelos entrevistados sem diabetes. No entanto, o ajuste para idade e o IMC atenuava essa associação. Apesar de a caminhada ser a forma de atividade física preferida pelos diabéticos, pessoas com diabetes anda menos do que pessoas sem diabetes. Reduzir o medo da ocorrência de lesões durante a caminhada, pode potencialmente intensificar a prática da atividade física em diabéticos, particularmente em indivíduos mais velhos e com excesso de peso. 
Outras limitações incluem a incapacidade confiável de excluir as pessoas com diabetes tipo 1, e a incapacidade para ajustar as co-morbidades da doença, a incapacidade de determinar a causalidade, e generalização limitada para certos subgrupos da população. São necessárias mais pesquisas para identificar e superar as barreiras da atividade física para pessoas com diabetes. Sob o ponto de vista da saúde pública, precisamos identificar as principais barreiras modificáveis da ​​atividade física, que são representativas da população geral com diabetes. A identificação das principais barreiras modificáveis ​​deve orientar as decisões de política de saúde e do design de futuros estudos de intervenção comportamental para aumentar a atividade física para pessoas com diabetes.
AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930



Como saber mais:
1. Caminhar é a forma preferida de atividade física dos diabéticos, mas de qualquer forma as pessoas com diabetes andam menos do que pessoas sem diabetes... 

2.Os diabéticos têm medo de se machucarem durante as caminhadas... 

3. Reduzir o medo da ocorrência de lesões durante a caminhada, pode potencialmente intensificar a prática da atividade física em diabéticos... 
 
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof.Dr João Santos Caio Jr – Van Der Häägen – Brazil, Dra Henriqueta Verlangieri Caio – Van Der Häägen – Brazil, São Paulo – Brasil, Amy G. Huebschmann, MD, da Universidade de Colorado School of Medicine, em Aurora, e colegas; Diabetes Care - publicado em 29 de junho de 2011.

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